O Brasil já tem mais de 700 startups de educação, segundo a Associação Brasileira de Startups. Este foi um dos segmentos com maior necessidade de transformação durante a pandemia, uma vez que o ensino a distância se tornou uma prática não planejada. Além da adaptação das aulas diárias, outras necessidades surgiram como: avaliação de performance e ensino, adoção de plataformas de transmissão de aulas e a conexão direta com o aluno.
Nesta semana, Educação foi o tema central do iDEXO for TOTVERS, evento dedicado aos colaboradores da TOTVS. Conversamos com dois CEOS de edtechs da nossa comunidade Fernanda Verdolin, da Workalove, e Adriando Guimarães, da Prova Fácil, sobre como a pandemia tem transformado os desafios da educação. Acompanhe os princpais pontos desta conversa.
É justamente neste ponto que a startup da empreendedora mineira Fernanda Verdolin pode ajudar. Com a plataforma da Workalove, o aluno pode ter auxílio para pensar em sua vida profissional e entender como seu perfil e o que tem aprendido se encaixam com as necessidades e novas habilidades do mercado de trabalho.
A solução permite o aumento da empregabilidade dos estudantes, resolvendo o problema da evasão do ensino superior (universidades) e aumento do CAC (custo de aquisição de cliente). Segundo ela, durante a pandemia a procura pela solução da startup não só aumentou como acelerou a adoção.
Prova a distância é possível?
Um outro ponto que passou a ser preocupante, para quem está no dia a dia do ensino e na gestão dele, é avaliação da performance do aluno e como aplicar provas a distância. Neste ponto, outra startup da comunidade iDEXO se destaca, a Prova Fácil.
A startup, fundada em Belo Horizonte (MG), acompanha o processo de avaliação das instituições do começo ao fim, possibilitando insights e melhorias a cada passo. A ferramenta tem gerado 35% de redução nos custos operacionais. As provas geralmente são processos caros dentro das instituições que, com a ferramenta, passam a ter avaliações totalmente automatizadas e a reduzir custos com papel e com mão de obra para efetuar as correções. Há 70% de diminuição do tempo gasto com correção de provas e 92% de redução nos pedidos de revisão de prova.
“Há três anos, começamos a pesquisa e investir em monitoramento remoto online ( proctoring) para que as instituições pudessem fazer reconhecimento facial dos alunos durante a resolução de uma prova, dando mais segurança para o processo. Com a crise atual, vimos o quanto essa tecnologia é necessária”, explica Adriano Guimarães, CEO da startup.
E quais aprendizados ficarão depois da pandemia?
Segundo Guimarães, para quem ainda pensava que o ensino a distância era um mito, a necessidade do isolamento mostrou que ele pode ter a mesma efetividade que o presencial desde que haja acesso, insumos e tecnologias adequadas.
Já Fernanda completa dizendo que as universidades precisarão revisar seus currículos pedagógicos, pois têm o papel de ajudar a transformar alunos com pensamentos ainda mais humanos diante da tecnologia.
“Desde 2000, com a bolha da internet, a gente precisa aprimorar a trabalhabilidade – que é a capacidade do indivíduo, por meio dos seus conhecimentos, habilidades e atitudes de desenvolver, gerar renda, trabalho e riqueza, o que se tornou ainda mais relevante com a pandemia. Desta forma, cada ser humano pode se desenvolver seu senso de utilidade e identidade mediante a um trabalho”, finaliza a CEO da Workalove.
A empreendedora, que também é educadora, ressalta que o sentimento de pertencimento em um trabalho é fundamental para realização profissional e psicológica de qualquer pessoa.
Para acompanhar como a inteligência artificial tem ajudado a aprimorar a plataforma de cursos da Saint Paul Escola de Negócios, tema também abordado durante o iDEXO for TOTVERS, acesse.
EDTECHS
Além da Workalove e Prova Fácil, o iDEXO conta com startups que ajudam em soluções que vão desde transmissão de aulas até análise de perfis de alunos. Conheça nosso portfólio de EDTECHS::
Com uso de inteligência artificial, a plataforma identifica padrões de habilidades e competências em estudantes de todas as faixas etárias, auxiliando professores e coordenadores pedagógicos na criação de estratégias, abordagens e planos de ações.
Ferramenta criada para substituir os programas de treinamento convencionais. Permite entregas personalizadas para adaptar as iniciativas de aprendizado a qualquer cenário.
Outras duas startups que colaboram com a gestão da educação são Monest e Netshow.me. A primeira é uma solução de recuperação de crédito, já adotada para instituições de ensino que são clientes TOTVS. Já a NetShow.Me que é uma plataforma de streaming com soluções para gerenciar, distribuir e monetizar conteúdos digitais – solução que também é de grande utilidade hoje com o mercado educacional, facilitando processos e trazendo novas possibilidades na distribuição do conteúdo.